Introdução Alimentar: Porque essa fase é tão importante?

O Post de Hoje, sobre introdução alimentar, é um tema muito importante e desde que o Francisco completou 6 meses eu tenho vontade de escrever, pois tive muitas dúvidas (até medos). Para suprir todas as minhas preocupações pesquisei muito (em vários sites e livros confiáveis), consultei uma nutricionista, a pediatra e a alergista que acompanha o Francisco. Também, li o guia alimentar para crianças até dois anos do Ministério da Saúde (Esse aqui) e posso dizer que uma das coisas mais importante é estar bem orientado.

A alimentação (como dormir) é uma das coisas mais importantes da nossa vida e definem a nossa saúde e consequentemente a nossa qualidade de vida. Então, é uma das coisas mais importante que podemos ensinar a nossos filhos.

Considero tão essencial esse assunto que resolvi dividir em dois Posts:

O primeiro (esse) sobre a importância dessa fase, pois antes de iniciar a introdução alimentar (complementar) do seu(a) filho(a) é necessário entender um pouco sobre a influencia das suas escolhas em uma das fases mais importantes da vida da criança.

O segundo a parte “prática”, como iniciar a alimentação, grupos alimentares, alimentos indicados para cada idade, receita de papinhas, textura das papinhas, como congelar os alimentos, etc. (clique aqui para ler).

Quero deixar claro que tudo que escrevi nesse Post foi uma reunião dessas minhas pesquisas e dos valores que eu acredito serem fundamentais. Em nenhum momento (e jamais faria isso) estou questionando o comportamento de outras mães, apenas apresentando outros lados e outra visão para muitas.

 

Por que tantas pesquisa e dúvidas sobre um assunto tão simples?  Exagero? Não, não é exagero, preste atenção:

  • É nessa fase que o bebê conhecerá os alimentos saudáveis (ou não) e adquirirá seus hábitos alimentares, ou seja, somos nós pais responsáveis por ensinar os nossos filhos a comer, a se alimentar da maneira correta (ou não). Todos os alimentos que apresentarmos para os nossos filhos se tornarão de algum forma a base alimentar (ou paladar) deles e isso influenciará diretamente nos seus hábitos pelo resto da vida, tanto nos 6 meses, quanto nos 30 anos. Por exemplo: Se o seu filho tiver uma alimentação muito limitada, no futuro ele pode sentir dificuldade em conhecer novos alimentos.
  • A alimentação influencia diretamente no desenvolvimento físico e cognitivo da criança, sendo extremamente importante para o seu desenvolvimento comer, ingerir diversos tipos de nutriente que são encontrados apenas nos legumes e nas frutas.
  • O início da formação do paladar do bebê ocorre nessa fase e já foi comprovado cientificamente que as crianças nascem com preferência pelo sabor doce. Portanto, se inicialmente lhes for apresentado alimentos com muito açúcar (como a maioria dos mingaus, sorvetes, picolés, bolachinhas, doces em geral, refrigerantes, etc.) a criança poderá perder o interesse pelos alimentos com sabor mais ameno, como o das frutas. O Sal funciona da mesma forma, se for apresentado para a criança alimentos com muito sal (salgadinho, pratos prontos, alimentos muito temperados, etc) a criança poderá perder o interesse pelos legumes, ela não criará o hábito por esses sabores, é simples e lógico.
  • É extremamente importante e indicado pelo Ministério da Saúde que a criança inicie a alimentação de forma gradual, conforme as necessidades do seu corpo. É importante que a mãe/pai tenha consciência de que esse processo DEVE ser lento (o bebê tem 1 ano para se adaptar a alimentação, até poder comer o mesmo que a família), pois o sistema digestivo do bebê precisa ir se adaptando aos poucos aos alimentos, por exemplo: O bebê permanece 6 meses se alimentando apenas de leite, o seu corpo só está preparado e acostumado a digerir esse alimento, se a criança provar um alimento de difícil digestão (como feijão que é pesado até para nós adultos) ela poderá sentir muitos desconfortos ou se ela provar com antecedência um alimento alergênico (como o ovo ou peixe), poderá desenvolver alergias alimentares precocemente. Por que arriscar?
  • Cada alimento e cada refeição tem um momento certo para ser introduzido, os pais precisam conter a ANSIEDADE em alimentar o bebê com aquilo que ELES GOSTAM E PREFEREM e ofertar ao bebê o que ELE realmente precisa e da FORMA que precisa.
  • É nessa fase da vida que as crianças desenvolvem a maioria das alergias alimentares, respeite a introdução correta dos alimentos, para tudo na vida existe a hora certa, na alimentação não é diferente.
  • Como o nosso comportamento, a nossa alimentação também influência os nossos filhos, é importante ensinar e demonstrar bons hábitos.

 

Mitos sobre alimentação na infância:

(e justificativas comuns para certos comportamentos)

 

“Se a criança for privada de comer doces nos primeiros anos, quando ela conhecer vai querer comer só isso, vou dar logo para ela aprender a se controlar mais tarde”:

Muitas pessoas tem essa ideia totalmente equivocada, mas isso não é real (e nunca foi), pois depois que a criança formar o seu paladar você poderá introduzir os doces (sem excessos e depois do segundo ano) no dia a dia da criança. Assim, ela já terá suas preferencias de texturas e sabores e o doce muitas vezes não será bem aceito, ela não deixará de comer o que conhece, pois já adquiriu bons hábitos. Lembrando que as crianças não precisam provar ou comer doces, mas caso a família deseje ou em algum momento (eventualmente) a criança ganhe ou peça.

Reflita comigo: Nós adultos estamos constantemente querendo parar de consumir açúcar. Não seria melhor encurtar esse desafio para nossos filhos? hehe…

Enfim, essa idéia “de que precisar dar para não comer em excesso depois” muitas vezes é apenas uma maneira para justificar algumas atitudes dos pais ou até mesmo uma forma de sentir menos culpa por alimentar o bebê/criança da forma errada (não saudável).

 

“Todas as crianças precisam de doce para ser feliz, é importante, é ser criança!”:

Os bebês não sentem necessidade de comer o que nunca provaram, por exemplo: o seu bebê viu um litro de coca-cola e pediu, apontou, você não precisa dar, ele só está sendo curioso com o novo (o que é normal). Reflita: se ele fizer isso com uma bebida alcoólica você dará apenas porque ele quer? As crianças não sabem o que é bom ou ruim, elas precisam de alguém que lhes ensine e lhes orientem com paciência e cuidado.

 

“Eu não tenho tempo para fazer comida para o meu filho, pois eu trabalho fora”:

A maioria dos pais hoje trabalham fora, são poucas mães (ou pais) que tem a oportunidade de cuidar dos seus filhos exclusivamente nos primeiros anos e existem várias formas, inclusive mais baratas (porque a maioria das comidas prontas são mais caras do que as que preparamos em casa) de preparar a comida dos filhos mesmo com o tempo limitado.

Uma das formas mais conhecidas e que várias mamães que eu conheço fazem (inclusive eu faço) é cozinhar no final de semana 1, 2 ou 3 tipos de comidas para o bebê e congelar em porções individuais, na hora da correria é só descongelar, esquentar e servir, mais prático impossível (ensino isso nesse post). É uma forma segura e o alimento não perde os seus nutrientes se congelado da forma correta.

Geralmente o lanche da tarde é dado por outra pessoa (e se a criança já for para a escolinha, ela faz essa refeição lá) e nada é mais prático do que servir para o bebê uma fruta, se ele for pequeno amassada, raspada e conforme for crescendo em pedaços, cada vez ficará mais fácil.

Não existem motivos para dar ao bebê bolos, bolachas, doces, apenas por falta de tempo, com um pouco de esforço o seu filho poderá ter a melhor alimentação possível, trabalhar fora definitivamente não é motivo e justificativa para uma alimentação pobre.

 

A criança é influenciada pela alimentação dos pais:

Isso não é mito, é uma realidade, pois as crianças adquirem e copiam os hábitos dos pais, observando os seus comportamentos, por exemplo: Se o pai odeia determinada fruta e nunca come esse alimento (e ainda fala isso o tempo todo “não como, não gosto de frutas), a criança vai entender que aquilo não é bom, pois a pessoa que ela mais admira e confia (o pai ou a mãe) não aprova, não come.

Não adianta apenas falar para a criança “come, é bom” se não demonstrar isso. Quase tudo com as crianças é uma questão de influência.

Não adianta mais tarde dizer: “Não sei o que fazer para o meu filho comer legumes e frutas”, se você só come salgadinhos!

 

“Cuidar demais a alimentação da criança vai deixar ela muito delicada, sem imunidade, precisa comer de tudo para aprender a se defender”:

(Sabe aquele emoji batendo a mão na testa?)

Pelo contrário mamãe! É através da boa alimentação, rica em nutrientes necessários que o seu filho irá criar e desenvolver cada vez mais a sua imunidade e resistência. Os alimentos ricos em açúcar e gordura só irão acumular (obviamente) gordura no corpo do seu filho, jamais o tornarão mais forte e saudável. Talvez no futuro (ou até na atualidade) poderão levá-lo ao excesso de peso, apenas isso.

 

“Cuidados exagerados com a alimentação vai fazer com que a criança se torne mimada”:

(Posso repetir aquela carinha?)

Desde que século cortar uma fruta ou cozinhar para a família vai deixar alguém mimado? Se você agir de forma natural, sem desespero, para a criança aquilo será apenas um momento habitual, almoçar, o que é que tem demais nisso?

 

É importante lembrar que…

O conhecimento que temos hoje sobre alimentação (e o mundo todo) não é mais o mesmo que a 30, 40, 50, 60… anos atrás, os conceitos, as coisas (Graças a Deus) mudam, evoluem, afinal para que estudamos? Para que existem os cientistas? Para mudar, pesquisar, evoluir e melhorar as coisas.

Porque você acha que hoje se estuda tanto a influência dos alimentos no nosso dia a dia?

Pois, hoje um dos maiores problemas de saúde pública não é mais a desnutrição e sim a OBESIDADE INFANTIL (leia mais aqui,  aqui, e aqui), crianças com colesterol elevadíssimo, sofrendo para se desenvolver (e na maioria desses casos os pais nem ao menos admitem que o problema existe).

Aliás, a maioria das pessoas não percebe como isso é grave, como isso é sério. As pessoas ainda valorizam o peso elevado nas crianças, acreditam que isso é sinal de saúde.

É importante analisar o todo, se esse peso vêm de uma alimentação saudável ou não. Se é o biotipo da criança, se está ligado a questões hormonais. Enfim, sempre acompanhe a curva de crescimento do seu filho junto do pediatra, afinal, essa tabela não está na caderneta de saúde só para bonito! (e já falei dela neste Post).

Falando de hábitos culturais, análise as famosas “doenças dos idosos”, diabetes, colesterol, infartos (hoje precocemente aos 40 anos). Reflita: por que  essas doenças se desenvolvem com o passar do tempo? Os resultados da má alimentação não acontecem imediatamente.

No passado pouco se falava em introdução alimentar e amamentação exclusiva até o 6º mês, era agua, chá, sopa no quarto mês, bolacha, e tudo mais que fosse possível. Mas, hoje depois de muitos estudos já sabemos qual a importância desses cuidados (básicos), hoje não existem mais desculpas.

Revise seus conceitos, todos nós sentimos muita resistência ao novo e isso é natural, mas, o que é mais importante para a vida do seus filhos? O mais prático e fácil ou o que realmente é saudável, o que é melhor para seus filhos?

Não faça as coisas porque todo mundo faz, não siga o exemplo da sua vó, se ele não for bom ou da sua vizinha só porque ela tem 3 ou 4 filhos. Tenha força no que você acredita e sente que é melhor para os SEUS filhos. Você é uma ótima mãe mesmo não dando doces, acredite!

Não ache que essa alimentação podre, cheia de açúcar e gordura é “o novo”, reflexo da vida moderna, ou que precisa ser assim. Não confie em todos os rótulos que você lê, aliás, leia os rótulos dos produtos que você oferece a seu filho. Por favor, não repita aquela (ignorante) frase “ahhh eu comi bolachinha com 8 meses e estou viva e forte”, sem analisar o que realmente isso significa.

Análise os idosos da sua família, tem alguém com qualquer doença, colesterol, osteoporose, falta de “tal vitamina”, diabetes, etc.? Será que precisa ser assim? Será que isso (ou parte disso) não é o reflexo, ou de alguma forma, influencia de uma alimentação pobre e exagerada?

Eu penso que, se existe a oportunidade de oferecer o melhor para os meus filhos, mesmo que isso gere mais trabalho ou eu tenha que mudar meus conceitos e hábitos, Eu farei!

Não sou uma mãe exagerada, não acho que sou mais mãe do qualquer outra (isso é a maior besteira do mundo, não existe), não acho que sou perfeita (longe disso). Não faço tudo como está nos livros, mas quando se trata de alimentação o assunto é sério, sem talvez ou “só hoje pode”, eu penso no que é melhor hoje e em longo prazo. 

 

Meu filho provavelmente irá comer doces (depois dos dois anos), mas eu vou fazer de tudo para que ele também goste de outros alimentos. E claro, vou me dedicar para que ele cresça achando super normal e comum comer legumes e comidas saldáveis e não que isso seja castigo, pois sabe o que eu desejo para o meu filho?

  • Que ele viva até os 100 anos;
  • Que a alimentação e os hábitos alimentares dele sejam 1000x melhores do que os meus;
  • Que ele goste, que ele ame, frutas e legumes e não coma apenas porque é necessário;
  • Que ele tenha a oportunidade de conhecer os mais variados tipos de alimentos saudáveis que eu não conheci quando era criança (não estou dizendo que a minha alimentação não foi boa, mas com certeza não foi tão completa como deveria e somente hoje eu sinto os reflexos);
  • Que ele não desenvolva doenças crônicas e degenerativas devido a maus hábitos alimentares (igual as minhas avós);
  • Que ele não “dê chance” para qualquer possível doença genética, como diabetes e hipertensão se desenvolver por excessos em sua alimentação;
  • Que ele ame e tenha prazer em comer;
  • Que ele não desenvolva distúrbios alimentares devido à introdução incorreta na sua alimentação, como a comida ser a resposta emocional para tudo, superalimentar o bebê ou o oposto disso.

Enfim, desejo que o meu filho tenha saúde a vida toda, pois eu não me preocupo apenas se a comida dará ou não alergia hoje, eu me preocupo com os resultados dessa alimentação até quando ele fizer 50, 100 anos. Afinal, o meu amor é para a vida toda!

 

E você mamãe, já pensou no que deseja para os seus filhos?

 

Introdução alimentar

E para terminar… Essa carinha gostosa e muito feliz comendo os seus alimentos saudáveis!

 

Até mais!

 

8 comentários em “Introdução Alimentar: Porque essa fase é tão importante?”

  1. Ana! Nao sou mãe ainda, mas sou Nutricionista e encontrei o seu post mo grupo do facebook, obviamente me interessei pelo tema. Parabéns, se todas as mães tivessem essa consciência, pensassem um pouco eu não teria tantos pacientes em tratamento com 5 anos! Quero um dia poder colaborar com o blog, parabéns pela iniciativa e vou enviar esse texto para muitas pessoas. Qualidade sempre faz a diferença. Te add no instagram. Beijos!

    Responder
    • Oii Maiara, tudo bem? Que bom receber esse seu retorno e opinião! Adorei mesmo (qual dos grupos querida?). Ficarei muito feliz em ter a sua colaboração, temos um espaço especial para profissionais interessados em colaborar com nós mamães! Será maravilhoso, sinta-se a vontade! Obrigada e já estou lhe seguindo. Beijinhos.

      Responder
  2. Oii! Adorei o post, achei muito valido, pois minhas filhas são um exemplo vivo disso tudo. A Manuela, hoje com 9 anos faz acompanhamento com a nutri e endócrino, pois estava em sobrepeso. Eu engravidei cedo, com 17 anos e não noção de nada e fui criando ela com a ajuda de todo mundo e com o pitaco de todo mundo tb, no fim comia danoninho com 5 meses e salgadinho com 1 ano. Passamos uma barra com ela, no início achávamos que ela tinha asma, estava gordinha, mas eu ficava até orgulhosa por ela ser forte, nunca me dei conta, nunca olhei essa tabela da caderneta e só quando começamos a investigar fazendo exames porque o pediatra pediu dizendo que ela não crescia como deveria até descobrir o problema, mas agora está bem (apesar de sofrermos muito todo dia para mudar a sua alimentação). Quando a Julia nasceu resolvi fazer tudo diferente e segui todas as recomendações (que muitas mães dizem ser bobagem do pediatra, que não da pra confiar no que eles falam, mas falam isso só até acontecer algo com seu filho). A Ju tem uma saúde perfeita, hoje com 2 anos nunca provou chocolate e nenhuma porcaria, minha sogra já tentou dar pra ela e ela rejeitou, acha muito estranho comer essas coisas muito doces, disse que queima a boca de tão forte. Me sinto muito culpada por ter feito isso com a minha filha, hj que etendo as coisas eu não consigo entender o que passava na minha acbeça. E quero dizer que as mães devem pensar mesmo no que fazem, hoje em dia não existe mais fazer essas bobagens que eu fiz, a informação está em todos os lugares, só não ve quem vive no passado, dando ouvido para as bisavós que estão puro colesterol morrendo de diabetes. Se liguem mães, não façam o que eu fiz, me sinto muito mal e culpada até hoje. Adorei o seu blog Ana, não conhecia, muito bom mesmo o que vc escreveu, a mais pura verdade que eu já li, pena que muitas mães olham o tem e nem leem porque acham chato, pena que elas não sabem do futuro… Me senti muito a vontade para contar e desabafar minha história, obrigada. beijo

    Responder
    • Oii Carla! Muito obrigada por dividir a sua historia com a gente, é uma lição de vida (isso reforça o que eu penso e me deixa mais segura)! Com certeza será muito importante para outras mamães que estão passando pela mesma situação que você, é um exemplo da vida real, do dia a dia. Fico muito feliz em receber a sua história, em saber que você gostou do blog, do post e que se sentiu a vontade, pois essa é a real intenção, dividir a nossa vida de mãe! Seja sempre muito bem vinda! Beijinhos querida.

      Responder
  3. Obrigada pelas informações, realmente eu não sabia da importância disso tudo, eu já falei essa frase “eu comi e não morri”, agora pensei mesmo na bobagem que falei. Ana, vc pode explicar porque nao dar doce até os 2 anos? Envia receitas de papinhas doces e salgadas pra gente ter uma base? bjoo

    Responder
    • Oi Bruna! Essa frase é super comum hehe… Eu respondi essa pergunta nesse Post, mas basicamente é por uma questão de saúde e hábitos. É a orientação dos médicos, nutricionistas e do ministério da saúde. Que explicam que nessa fase o bebê está formando o seu paladar e o que lhe for apresentado ajudará a definir as suas preferências alimentares no futuro, por exemplo: excesso de doces, pode resultar em carência de frutas, pois, as frutas tem um sabor mais ameno. Sabe quando a gente diz: “essa comida não tem gosto, não tem sal (ou açúcar)”, é mais ou menos isso que o bebê sente, que a fruta ou o legume tem uma gosto estranho (perto do doce). É uma questão de hábito, do que fomos adaptados a comer, com os bebês é igual, por isso é importante cuidar. Também, manter uma alimentação rica em nutrientes é muito importante para o crescimento correto e saudável do bebê. No final do Post escrevo mais detalhadamente, confira lá! Vou postar receitas aqui no Blog e depois que voltar de viagem postarei no instagram (conforme conseguir) as receitas da semana do Francisco. Beijinhosss!

      Responder
  4. Ana, como vc fez para saber quais alimentos dar para o teu filho? eu sou total perdida no que pode ou não, juro que as vezes faço sem saber e pensar, por não saber. quero mudar umas coisas. Mesma sugestão, envia receitas, vai ajudar a ter uma noção. Bejo

    Responder
    • Oii querida! No próximo Post sobre introdução alimentar tem algumas dicas, mas é simples. Siga a orientação da sua pediatra, que o que não dar e o que dar em cada fase (peixe, feijão, leite de vaca, ovos, carne, mel, que tem um tempo diferente dos outros) ou a do manual que disponibilizei. Mas, no geral é interessante evitar alimentos que contenha açúcar, muito sal, muito corante ou industrializados no geral (como achocolatado, Danoninho, salgadinho, chocolate, etc). Eu pretendo oferecer esses alimentos depois dos 2 anos apenas, para garantir que o Francisco primeiro tenha acesso a uma alimentação saudável e bem nutritiva, aprenda a comer bem hehe… Depois ele conhecerá como toda criança os demais alimentos. Add no Instragram @sobre_maternidade, vou postar várias receitas lá depois que eu voltar de viagem! Postarei aqui no Blog também. Beijinhos.

      Responder

Deixe um comentário