Dicas para facilitar a adaptação escolar

Olá pessoal!

 

Recentemente iniciamos a adaptação escolar do Francisco e vivenciando esse momento percebi como é um processo difícil e trabalhoso para a maioria dos pais. Pensando nisso, escrevi várias dicas para ajudar vocês que também estão vivendo esse momento e assim, facilitar a adaptação escolar. Também, gravei um vídeo contanto a nossa experiência recente, os motivos de nossas escolhas e claro, várias dicas legais.

As dicas estão descritas logo abaixo e o vídeo na sequência! 

 

Dicas para facilitar a adaptação escolar:

 A adaptação escolar com certeza não é um processo/momento fácil para qualquer pai e mãe. Em primeiro lugar pelo fato de envolver tantas emoções. É um momento marcado pelo choro e com certeza uma das coisas que mais desestabiliza qualquer mãe/pai é ouvir o seu filho chorando desesperado pelo seu colo, pelo seu aconchego e não poder proporcionar isso a ele. É instintivo querer proteger, acalmar, faz parte dos nossos sentidos e mesmo sabendo que esse choro é natural e que faz parte do processo nós sofremos e muitas vezes tornamos (sem querer) esse momento mais difícil. Preparei algumas dicas importantes para ajudar nesses momentos e na adaptação:

  • O choro é normal: É preciso entender que o choro é um movimento natural da criança, ela chora para expressar a sua vontade e necessidade. Ela chora, pois estranha o ambiente e deseja a segurança do colo da mãe/pai. É natural a criança preferir a mãe a um estranho, até mesmo a conhecidos, nesse momento não seria diferente. É difícil resistir, é difícil ouvir esse choro, pois para nós ele apenas representa dor, mas saiba: ele é natural e com o tempo diminui ou passa totalmente.
  • Nossa postura perante a situação faz toda a diferença: Como explico no vídeo, as crianças sentem as nossas emoções (e demonstram às delas através do seu corpo, choro, birra, doenças, sono). Então, prestar atenção em nossa postura será extremamente essencial nesse processo. É muito importante demonstrar tranquilidade, segurança, mostrar que isso que você está fazendo é o certo, é algo bom. Cuide para não chorar na frente da criança (mesmo que ao chegar do lado de fora da escola você desabe em lágrimas), entregue-a para a professora com confiança (por esse motivo pesquise a escola, conheça a professora e tenha certeza da sua escolha antes de iniciar a adaptação) e saia. Você não imagina como passar essa confiança para seu(a) filho(a) fará a diferença.
  • Nunca fale mal da escola na frente da criança: Seja da professora, do ambiente, do horário, enfim, de qualquer detalhe. Sempre fale coisas positivas e boas, jamais fale da escola como se fosse um “fardo”, algo cansativo ou chato, sempre algo bom e positivo.
  • Seja firme e não interrompa o processo, leve a sério: Mesmo que você sinta vontade desistir, mesmo que já se passaram 2 semanas e você não percebeu mudanças ou facilidades na adaptação tenha em mente que esse processo pode demorar 30 DIAS (ou mais) como qualquer adaptação. Uma das piores atitudes é interromper o processo (ao não ser por motivos de saúde), pois você ensinará para seu filho que se ele chorar, que se ele protestar ele não precisará fazer determinada atividade e isso será mais difícil ainda na próxima tentativa. Também, a criança pode interpretar que a escola era algo negativo, que fazia você sofrer, então, novamente prevalece à questão da confiança.
  • Escolha uma escola que combina com você e sua família: analise a questão da organização, horários, metodologia, enfim, escolha um local onde você se sinta segura e confie nos profissionais. Converse antecipadamente com o orientador pedagógico da escola e com a professora que fará a adaptação, isso colaborará muito.
  • Quando entregar o seu filho para a professora, faça isso com segurança e convicção: entramos novamente no segundo e no terceiro ponto: não adianta apenas falar, você precisa demonstrar que confia na pessoa que cuidará do seu filho. Não adianta falar coisas lindas sobre a escola e na hora de entregar o seu filho para a professora não agir da mesma forma. A criança sentirá a sua vontade de protegê-la, de não entregá-la. Respire fundo antes de entrar na escola e tente cada dia fazer isso com mais tranquilidade.
  • Não compare seu filho com outros: cuide para não ficar comparando o seu filho com os colegas ou qualquer outra criança. Entre sem expectativas de tempo para a adaptação e vá “dançando conforme a música”. O que funcionou para sua amiga, pode não dar certo com o seu(a) filho(a). Lembre-se: cada criança foi criada de uma maneira diferente, algumas mais independentes, outras menos. Algumas são por natureza mais adaptáveis que outras e tem temperamentos diferentes. Por tanto, não compare, cada criança tem um tempo diferente.  Siga as orientações da professora, confie na percepção dela. Para algumas crianças será mais fácil e para outras mais difícil, não existe regra.
  • Não se sinta culpada(o): independente do motivo pelo qual você escolheu iniciar a adaptação escolar, você não estará abandonando ou deixando de cuidar do seu filho. Isso não significa amar menos, saiba: a escola será importante para o desenvolvimento do seu filho, pois ele irá se socializar, desenvolverá sua autonomia, aprenderá a resolver problemas e vivenciará frustrações que em casa ele não teria, mas são muito importantes. Foque nas coisas boas, nos seus motivos e jamais na culpa.
  • Não foque nas doenças: sim, as crianças ficam e ficarão mais doentes na escola, pois elas ainda estão desenvolvendo a sua imunidade (depois do segundo ano isso melhora) e o contato com diversas crianças propicia isso. Saiba: em casa ou na escola, independente da idade seu filho terá de alguma forma ao longo da vida contato com certos vírus e bactérias e desenvolverá doenças. Foque nos benefícios que você busca e nas necessidades que você tem. Não fique pensando apenas no que pode acontecer.
  • As coisas podem mudar em casa: na rotina e no comportamento do seu filho. Nas primeiras semanas algumas crianças podem ficar mais agitadas a noite e fazer mais birras durante o dia, ou o oposto, ficarem mais tranquilas e mais felizes (ou tudo ao mesmo tempo). Isso é normal, é muito particular de cada criança e faz parte desse processo de adaptação a nova rotina, seja compreensiva.
  • Permita que as coisas aconteçam naturalmente, respeite o seu tempo e o tempo do seu filho, tudo dará certo e logo as coisas se acalmarão! Confie mais em vocês!

*Essas dicas valem para todas as idades e para a maioria das novas adaptações que você fará com o(a) seu(a) filho(a), pois o mais importante em todos os processo é a nossa postura perante as situações.

É importante tirar todas as dúvidas que surgirem com as professoras, conversar quando necessário, enfim, fazer o possível para se sentir seguro e poder colaborar nesse processo da melhor forma possível!

 
https://www.youtube.com/watch?v=VacEn3WbPc0

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Nos próximos vídeos sobre o tema relatarei como foi e está sendo dia a dia a adaptação, as evoluções e mudanças do Francisco em casa.

 

Boa sorte!

Se ficar alguma dúvida deixe aqui nos comentários que responderei com o maior carinho (não esqueça de conferir minha resposta depois!)!

 

Beijinhos!

 

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